Um dos obstáculos à democratização do nosso partido pode ser o vanguardismo sustentado pela organização partidária burocrática.
Neste caso ocorre uma polarização que é traduzida como a distância entre o que se imagina ser a consciência dos trabalhadores ou a consciência popular – definida pela alienação econômica e social – e a consciência “correta” ou “verdadeira” dos quadros dirigentes (ou da vanguarda).
Os dirigentes partidários, porque supostamente conhecem as ações políticas adequadas, podem decidir sem a participação dos militantes e sem consultá-los. Para tanto o PT constituiu uma máquina burocrática.
A burocratização significou a perda de controle do partido por sua base e pelos movimentos sociais. Existe uma enorme distancia entre os dirigentes e os filiados militantes de movimentos sociais e populares, Chauí (2006)[1].
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