segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Greves Operárias no Brasil: 1917-1919

       Greves operárias 1 século XX na luta por melhores condições de trabalho, melhores salários, garantias trabalhistas. foi como ficou conhecido no Brasil o movimento de operários no início do século.

Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que reivindicava a jornada de oito horas diárias de trabalho. A manifestação iniciada por trabalhadores da construção civil, da indústria de alimentos e metalúrgicos acabou contagiando outras categorias e atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão Preto e Campinas.

Em junho de 1917, outra grande greve também se iniciou em São Paulo. A greve de 1917 teve início em duas fábricas têxteis. O movimento se espalhou rapidamente e paralisou a cidade, contando, inclusive, com a adesão dos trabalhadores do serviço público. Cerca de 50.000 pessoas aderiram ao movimento. Para defender a greve foi organizado o Comitê de Defesa Proletária, que teve Edgar Leuenroth como um dos principais líderes.

Os patrões deram um aumento imediato de salário e prometeram estudar as demais exigências. A grande vitória foi o reconhecimento do movimento operário como instância representativa, obrigando os patrões a negociar com os proletários e a considerá-los em suas decisões.

Vale registrar que as promessas não foram cumpridas. Os patrões consideraram a greve não como uma questão social e política, mas como caso de polícia.

Em toda a república velha as greves nunca foram consideradas como direito dos trabalhadores, mas sim caso de polícia, e o movimento operário foi duramente combatido e perseguido, todos os direitos atuais dos trabalhadores forma conquistados a duras penas.






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