Segundo Atílio Boron (2008)[1] “O capitalismo demonstra extraordinária resistência e capacidade para retornar à "normalidade" de seu funcionamento explorador, predatório e opressivo, quando se dissipam as conjunturas ameaçadoras que, nos anos do pós-guerra, o obrigaram a fazer concessões às classes subalternas.”
Componente estratégico dessa conjuntura foi a ameaçadora presença da União Soviética. Apesar de sua doutrina oficial de "coexistência pacífica".
“A simples existência do exemplo soviético (e, posteriormente, da Revolução Chinesa) obrigou as burguesias metropolitanas a aceitar reivindicações que, antes de 1917, teriam sido respondidas como caso de polícia.”
[1] Artigo de Atílio Boron, publicado originalmente no sítio La Haine (04-09-2008). A tradução para o português é de Denis de Moraes, que publicou o texto em seu blog, comunicação, cultura e política.
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