O Estado só interfere na economia[1] quando for para facilitar o capital e o lucro dos grandes grupos econômicos.
O Estado não é mais responsável para prover o bem estar do povo e o desenvolvimento da nação; isto agora está a cargo do mercado. Se este modelo persistir haverá um desemprego e miséria massiva.
O Estado privatiza suas empresas, que nos anos 50 a 80 foram fundamentais para formar a infra- estrutura econômica do país e foram financiados com o dinheiro do povo, e agora as repassa para a classe capitalista a preços baixos.
O pior é que o dinheiro das privatizações caiu num buraco sem fundo do pagamento de juros dos títulos do governo negociados nas bolsas de valores e não beneficiou o povo, por assim dizer foi tudo jogado fora. O Estado se tornou privado, tornou-se propriedade de uma classe.
O orçamento da União de 1998 destinou 53,97% dos recursos para “juros e encargos da dívida” e “amortização da dívida”. Enquanto que para a educação e cultura só destinou 3,4% e para saúde e saneamento só 4,3%.
Em 4 anos do Real (94-97) o país pagou cerca de 120 bilhões de dólares em juros da dívida externa e ainda devíamos em 1998 o total de 212 bilhões de dólares.
Devemos também somar a isto a dívida interna (em bilhões de dólares) em 1993 era de 49,9; 1994 foi para 61,8, dali saltou em 1995 para 108,5, continuou subindo em 1996 para 176,2, chegando em 1997 em 255,5 e até junho de 1998 já estava em 326,5 bilhões de dólares.
Somando a dívida externa com a dívida interna somamos R$ 538,5 bilhões de dólares, ou seja, meio trilhão de dólares. No final de 2002 a dívida interna era de 800 bilhões de reais.
[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria
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