O Brasil adotou nos últimos anos[1] o regime de flexibilização cambial, caminho alternativo à dolarização e que tem aliviado a pressão sobre a Balança Comercial do país.
Assim, uma eventual crise cambial no Brasil não teria os mesmos desdobramentos financeiros argentinos. O país anda dispõe de mais poupança interna, mais instrumentos de política macroeconômica (inclusive fortes bancos estatais e de fomento), sua estrutura industrial mostra-se menos afetada, tem aumentado sua arrecadação tributária, além de ainda contar com fortes superávits primários nos últimos anos.
Mas tão importante quanto tudo isso é uma consciência pública crescente dos danos do paradigma neoliberal, que cria uma legitimidade para o país dotar- se de um novo rumo econômico que lhe permita mais estabilidade frente à especulação financeira internacional e mais soberania no controle dos seus destinos.
[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria
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