quarta-feira, 23 de março de 2011

Características da globalização II

3. Formação de megacorporações e a concentração de riquezas[1]:

         Poderosas transnacionais se formam, que detém mais poderes que os Estados Nacionais, para as quais não há fronteiras territoriais, nem políticas, nem tarifárias.

         O Estado tem que se sujeitar às vontades e necessidades destes grupos econômicos. É justo permitir que as 200 maiores corporações do planeta concentrem 28% do PIB do mundo e empreguem apenas 1% da força de trabalho?

         Merece ser preservada uma ordem mundial que entrega a 447 bilionários renda equivalente à da metade da população da Terra? Até quando os 60% mais pobres dos habitantes da Terra aceitarão viver com menos de 2 dólares por dia.

         A concentração da riqueza no país é esta, conforme o Censo de 1995: 1% dos mais ricos detém 13,4% de toda a riqueza e os 50% mais pobres tem 13,3% da riqueza.

         No que se refere ao consumo é semelhante: Assim a as classes A e B somam 49,2% da força de consumo e são apenas 20,1% da população.

         O salário mínimo em 1997, se o preceito constitucional fosse seguido seria de R$ 789,36. Da mesma forma a mão de obra, por hora trabalhada na indústria de transformação, custa no Brasil US$ 2,68, na Coréia US$ 4,93, nos USA 16,40 e na Alemanha 24,87.

         Entre 1992 e 1995 para cada 100 dólares aplicados no País por multinacionais, o retorno foi de 23 dólares, ou seja 23%. A média de retorno nos países em desenvolvimento foi de 15,7%.

         Além disto 0,8% dos proprietários rurais, com área de mil ou mais hectares detém 45,8% das terras do país. E os 37% dos proprietários que tem menos de 5 hectares detém apenas 1,1% das terras.


[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria

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