O homenzinho médio de nossas
grandes cidades perambula entre os bancos e o tédio rotineiro dos escritórios,
às vezes temperados com ar condicionado.
Sempre sonha com as férias e
com a liberdade, sempre sonha com pagar as contas, até que, um dia, o coração
para, e adeus.
Haverá outro soldado abocanhado
pelas presas do mercado, assegurando a acumulação.
A crise é a impotência, a
impotência da política, incapaz de entender que a humanidade não escapa nem
escapará do sentimento de nação. Sentimento que está quase incrustado em nosso
código genético.
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