Entre 1500 e 1530 a economia brasileira resumiu-se ao extrativismo do pau-brasil[1]. De 1530 até 1700 foram sendo formadas grandes propriedades rurais e fazendas (cana-de-açúcar). Esses produtos eram manipulados pelas companhias comerciais que circulavam na Europa e traziam as manufaturas da Europa (roupa, ferramentas...).
Essa prática econômica foi gerando as classes sociais no Brasil, que neste período se caracterizam como: 1ª - Senhores de terra; 2ª - Escravos; 3ª - Semi- escravos (índios); 4ª - Pequenos comerciantes.
Sabemos que a convivência entre estas classes sociais não foi tranqüila. Conhecemos o conflito gerado pela resistência dos escravos negros (Palmares...) pelas inúmeras lutas de resistência dos indígenas (Sepé Tiaraju...).
Sabemos também que o Brasil foi projetado, organizado e “cresceu” na dependência do capital associado europeu. Em alguns países europeus se concentra o capital que passa a dominar os demais países.
O conflito de classes se estabelece e se desenvolve de formas diferentes conforme sua posição na divisão internacional de trabalho. Esse conflito não se dá entre um “país e outro”, mas entre as classes sociais que tanto estão presentes num país como no outro.
O Brasil foi forçado a produzir matérias primas voltadas para o mercado internacional e foi consumidor das mercadorias vindas dos países europeus.
[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria
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