segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Um novo projeto de sociedade começa a ser pensado.

         A preocupação[1] com as injustiças sociais já existia desde a Antiguidade. Desde a aquela época algumas pessoas, preocupadas com a vida em sociedade, pensavam em modificar a organização social e assim melhorar as relações entre as pessoas.

Na Idade Moderna também houve essa preocupação. Um inglês de nome Thomas More escreveu um livro chamado Utopia, onde mostrou como imaginava a sociedade de uma forma menos injusta.

Entretanto, com as grandes desigualdades sociais criadas pela Revolução Industrial, as idéias de reformar a sociedade ganharam mais força. Foi assim que surgiram pensadores como Saint-Simon, Charles Fourier, Pierre Proudhon, Karl Marx, Friedrich Engels e outros. Estes pensadores ficaram conhecidos como socialistas.

“Essas idéias socialistas espalharam-se pela Europa e depois por todo mundo; e não ficaram somente na teoria, é o caso da Revolução Socialista de 1917, na Rússia,” onde lideranças de um país tentaram colocar em prática as idéias socialistas.


[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As características do sistema capitalista

 Este sistema[1] caracteriza em linhas gerais:
·        Pela propriedade privada ou particular dos meios de produção (terra, bancos, grande comércio, tecnologia, indústria, máquinas);
·        Pelo trabalho assalariado;
·        Pelo predomínio da livre iniciativa sobre a planificação estatal.
·        A interferência do Estado nos negócios é pequena.
Na formação do capitalismo a sociedade capitalista dividia-se em duas classes sociais básicas: a que possuía os meios de produção, denominada Classe Capitalista (burguesia) e a que possuía apenas a sua força de trabalho, denominada classe trabalhadora.
As sociedades modernas são mais complexas, existe uma grande massa de excluídos do desenvolvimento econômico e social no mundo, vítimas da expansão do capitalismo.


[1] http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10- Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

A comuna de Paris

No dia 18 de março de 1871 emergia[1] em Paris o primeiro governo operário da História que foi resultado da resistência popular diante à eminente invasão alemã à França.
 Apesar de ter conseguido se manter por apenas 72 dias suas lições e seu legado de heroísmo continuam até os dias de hoje. Do dia 18 de março ao dia 28 de maio de 1871 os operários franceses dirigiram a cidade de Paris e tiveram a ousadia de tomar medidas políticas que, seguramente, continuam servindo de exemplo e desafio ao movimento socialista mundial.
A insatisfação popular era devido, principalmente, aos sofrimentos decorrentes da guerra contra a Prússia, o desemprego dos trabalhadores e a falência de pequenos comerciantes, a ansiedade por um novo regime e a composição reacionária da Assembléia Nacional.
A Comuna tinha como proposta com a propriedade privada, pois se acreditava que ela era a origem da desigualdade entre as classes.
 Porém, a 28 de maio de 1871 a última barricada popular foi derrotada e esse era o fim de uma experiência que. Embora destruída militarmente, permanece como uma bandeira política, na qual se acredita que é possível a construção de uma sociedade mais justa.
Os mesmos ideais buscados pelos operários da segunda metade do século XIX, como liberdade, igualdade e fraternidade continuam a ser um sonho distante na tentativa de construção de uma sociedade diferente com menos injustiças sociais.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Greves Operárias no Brasil: 1917-1919

       Greves operárias 1 século XX na luta por melhores condições de trabalho, melhores salários, garantias trabalhistas. foi como ficou conhecido no Brasil o movimento de operários no início do século.

Em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve que reivindicava a jornada de oito horas diárias de trabalho. A manifestação iniciada por trabalhadores da construção civil, da indústria de alimentos e metalúrgicos acabou contagiando outras categorias e atingindo diversas cidades do estado, como Santos, Ribeirão Preto e Campinas.

Em junho de 1917, outra grande greve também se iniciou em São Paulo. A greve de 1917 teve início em duas fábricas têxteis. O movimento se espalhou rapidamente e paralisou a cidade, contando, inclusive, com a adesão dos trabalhadores do serviço público. Cerca de 50.000 pessoas aderiram ao movimento. Para defender a greve foi organizado o Comitê de Defesa Proletária, que teve Edgar Leuenroth como um dos principais líderes.

Os patrões deram um aumento imediato de salário e prometeram estudar as demais exigências. A grande vitória foi o reconhecimento do movimento operário como instância representativa, obrigando os patrões a negociar com os proletários e a considerá-los em suas decisões.

Vale registrar que as promessas não foram cumpridas. Os patrões consideraram a greve não como uma questão social e política, mas como caso de polícia.

Em toda a república velha as greves nunca foram consideradas como direito dos trabalhadores, mas sim caso de polícia, e o movimento operário foi duramente combatido e perseguido, todos os direitos atuais dos trabalhadores forma conquistados a duras penas.






sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

2. As lutas sindicais

A saída para a classe trabalhadora[1] era buscar sua unidade e formas de organização que possibilitassem enfrentar a exploração imposta pelo poderio do capital e garantir os empregos, ameaçados pela mecanização e pelas linhas de produção.

Essas lutas adquiriram grande amplitude e muitas vezes formas radicalizadas, a ponto de levar os manifestantes a quebrarem máquinas.

As ações dos trabalhadores não foram em vão. Com cartas, manifestações de rua, greves e um crescente nível de organização, a classe trabalhadora das fábricas e dos serviços impunha o diálogo e a negociação.

 Conquistas vão se sucedendo, incluindo a redução da jornada de trabalho, que resultou em maior oferta de empregos, com a criação dos turnos de trabalho, além de leis reguladoras das relações trabalhistas.

No início do século XIX, a forma de organização dos trabalhadores em sindicatos de classe já estava reconhecida e consolidada para a intermediação e solução de conflitos trabalhistas.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

1. A Formação do Capitalismo

1.1 - As relações[1] de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea: a formação do capitalismo

- A Idade Contemporânea, de 1789 até os dias atuais: a formação do capitalismo em sua forma moderna – o capitalismo industrial  e as relações de trabalho.

A Revolução Industrial levou a um aumento da produção, dos lucros e, também, da exploração do trabalho humano. O trabalhador foi submetido a longas jornadas de trabalho, 14 horas ou mais, recebendo baixos salários.
        
Não eram somente adultos que se transformavam em operários: crianças de apenas seis anos empregavam-se nas fábricas, executando tarefas por um salário menor que o do adulto. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem.

Inicialmente eram revoltas isoladas, mas, depois, os operários se organizaram em sindicatos, para lutar por seus interesses. E os trabalhadores descobriram uma arma para lutar contra a exploração de sua força de trabalho: a greve.


[1] Copiado do site:http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10-Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita a autoria.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

1. A Formaçãodo Capitalismo

1.1 - As relações[1]  de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea: a formação do capitalismo

- A Idade Contemporânea, de 1789 até os dias atuais: a formação do capitalismo em sua forma moderna – o capitalismo industrial  e as relações de trabalho.

Com a Revolução Industrial, tornou mais intensa a competição entre os países industriais, para obter matérias-primas, produzir e vender seus produtos no mundo, fazendo surgir um novo colonialismo no século XIX – o imperialismo.
As potências industriais européias invadiram e ocuparam grandes áreas dos continentes africano e asiático. Fundaram colônias e exploraram as populações nativas, pagando baixos salários pelo seu trabalho.
Além de fornecer matérias- primas para as indústrias européias, as colônias eram também grandes mercados consumidores de produtos industriais.
Os países americanos, apesar de independentes de suas metrópoles européias – Portugal, Espanha e Inglaterra –, não escaparam dessa dominação colonial, principalmente da Inglaterra.
Os países latino-americanos, inclusive o Brasil, continuaram como simples vendedores de matérias- primas e alimentos para as indústrias européias e como compradores dos produtos industriais europeus.


[1] Copiado do site:http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10-Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita o autor.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

1. A Formação do Capitalismo

1.1 - As relações de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea: a formação do capitalismo

- A Idade Contemporânea, de 1789 até os dias atuais: a formação do capitalismo em sua forma moderna – o capitalismo industrial  e as relações de trabalho.

Até o século XVIII, o comércio era a principal atividade econômica da Europa, proporcionando grandes lucros à burguesia comercial. Nesta época começaram a surgir novas técnicas de produção de mercadorias. Como exemplo, podemos citar a invenção da máquina a vapor e do tear mecânico, essas mudanças aumentaram os lucros da burguesia.

Surge, deste modo, um novo grupo econômico, muito mais forte que a burguesia comercial, a burguesia industrial. Cabia à burguesia industrial a maior parte dos lucros, enquanto a grande maioria dos homens continuava pobre, uns continuaram trabalhando a terra arrendada, outros tornaram-se operários assalariados. Essa situação histórica é conhecida como Revolução Industrial.

O primeiro país a realizar a Revolução Industrial foi a Inglaterra, em 1750. Posteriormente, já no século XIX, outros países realizaram a Revolução Industrial: França, Alemanha, Bélgica, Itália, Rússia, Estados Unidos e Japão.

O capitalismo industrial, firmando-se como novo modo de vida, fez com que o trabalho assalariado se tornasse generalizado. O homem passou, assim, a comprar o trabalho de outro homem por meio de salário.

[1] Copiado do site:http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10-Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita o autor.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

1. A Formação do Capitalismo


- A Idade Moderna, de 1453 a 1789, e a formação do capitalismo comercial.
No século XV, o comércio já era a principal atividade econômica da Europa. Os comerciantes, ou a classe burguesa, já tinham acumulado grandes capitais realizando o comércio com a África e a Ásia, através do mar Mediterrâneo. O capital torna-se a principal fonte de riqueza, substituindo a terra, do período feudal. De que forma o capital podia ser acumulado ou obtido?
·        Por meio da ampliação cada vez maior do comércio;
·        Por meio da exploração do ouro e da prata.
A expansão do comércio gerou a necessidade de se aumentar a produção, principalmente o artesanal. Os artesãos mais ricos começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres. Estes transformaram-se, então, em trabalhadores assalariados, e o número de empregados nas oficinas foi aumentando.
A fase de acumulação do capital por meio do lucro obtido com o comércio e, ainda, por meio da exploração do trabalho do homem, seja o assalariado ou o escravo, recebe o nome de capitalismo comercial. Nesta fase do capitalismo, nos séculos XV e XVI, ocorreu a expansão marítimo-comercial. A expansão marítima européia fez ressurgir o colonialismo.
[1] Copiado do site:http://www.scribd.com/doc/32384371/Curso-Realidade-10-Encontros-de-1-Dia. No dia 17/01/2010. O site não cita o autor.

1.1 - As relações de trabalho na Idade Moderna e Contemporânea: a formação do capitalismo