Se, em dado momento
da nossa história, amornar o debate
interno foi o caminho trilhado para, circunstancialmente, contornar
dificuldades políticas, absorver tal procedimento como método constitui
gravíssimo equívoco.
A
institucionalização do partido, a quase anulação das instâncias de protagonismo
militante e o progressivo distanciamento dos movimentos sociais resultaram na
perplexidade geral diante das manifestações de rua que acontecem desde junho.
A oferta de efetivo
da Força Nacional de Segurança ao governo tucano de São Paulo para recrudescer
a repressão violenta às manifestações, foi o fato mais emblemático da perda do
norte político e constitui prova irrefutável do encerramento de um ciclo que,
se não for superado, coloca em risco as conquistas sociais de dez anos de
governos petistas e a possibilidade real de seguir avançando.
Extraído da tese –
PT mais forte – apresentada no último PED
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