terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A reflexão crítica – e autocrítica – uma necessidade para o PT

Se, em dado momento da nossa história, amornar o debate interno foi o caminho trilhado para, circunstancialmente, contornar dificuldades políticas, absorver tal procedimento como método constitui gravíssimo equívoco.

A institucionalização do partido, a quase anulação das instâncias de protagonismo militante e o progressivo distanciamento dos movimentos sociais resultaram na perplexidade geral diante das manifestações de rua que acontecem desde junho.

A oferta de efetivo da Força Nacional de Segurança ao governo tucano de São Paulo para recrudescer a repressão violenta às manifestações, foi o fato mais emblemático da perda do norte político e constitui prova irrefutável do encerramento de um ciclo que, se não for superado, coloca em risco as conquistas sociais de dez anos de governos petistas e a possibilidade real de seguir avançando.


Extraído da tese – PT mais forte – apresentada no último PED

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