quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os capitalistas querem se apoderar do estado para pagar a conta de suas crises



Não se trata de falar em refundação ou reinvenção do PT. O sufixo “re” pode soar agradável aos ouvidos da burguesia e servem bem ao gosto dos analistas da imprensa conservadora.

Ávidos por propagar esses conceitos, quando ditos por parlamentares e quadros de expressão nacional, tais analistas se servem de declarações desse tipo para acentuar nossas contradições e jogar-nos na vala comum dos partidos da ordem.

Mais do que riscos à imagem pública do PT, o “re” abre caminho para uma marcha à ré em termos programáticos e esgarçar nossas relações históricas com os movimentos sociais.

Em meio à sua maior crise, o capitalismo global recorre ao cobertor estatal para pagar a conta pelo desequilíbrio de um sistema insustentável. Com isso, deixa populações descobertas e, literalmente, ao relento.

A burocratização do partido asfixia uma militância que deveria estar oxigenada e bem formada para travar o bom combate.

 Perdemos, até aqui, a melhor oportunidade que já tivemos para disputar a hegemonia a partir das contradições do capitalismo expostas em suas vísceras, seja nos estados Unidos, seja na União Europeia.


Extraído da tese – PT mais forte – apresentada no último PED

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