Não se trata de
falar em refundação ou reinvenção do PT. O sufixo “re” pode soar agradável aos
ouvidos da burguesia e servem bem ao gosto dos analistas da imprensa
conservadora.
Ávidos por propagar
esses conceitos, quando ditos por parlamentares e quadros de expressão
nacional, tais analistas se servem de declarações desse tipo para acentuar
nossas contradições e jogar-nos na vala comum dos partidos da ordem.
Mais do que riscos à
imagem pública do PT, o “re” abre caminho para uma marcha à ré em termos programáticos
e esgarçar nossas relações históricas com os movimentos sociais.
Em meio à sua maior
crise, o capitalismo global recorre ao cobertor estatal para pagar a conta pelo
desequilíbrio de um sistema insustentável. Com isso, deixa populações
descobertas e, literalmente, ao relento.
A burocratização do
partido asfixia uma militância que deveria estar oxigenada e bem formada para
travar o bom combate.
Perdemos, até aqui, a melhor oportunidade que
já tivemos para disputar a hegemonia a partir das contradições do capitalismo
expostas em suas vísceras, seja nos estados Unidos, seja na União Europeia.
Extraído da tese –
PT mais forte – apresentada no último PED
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