Alain Badiou: Então, como essa pressão é muito forte, o fato de manter o timão no rumo certo, de manter vivo um elemento de exceção, já é extraordinário. É preciso lutar para conservar o excepcional que ocorre em nossas vidas.
Depois veremos. Dessa forma salvaremos a ideia e saberemos o que é exatamente a felicidade. Não sou um asceta, não sou a favor do sacrifício.
Estou convencido de que se conseguimos organizar uma reunião com trabalhadores e colocamos em marcha uma dinâmica, se conseguimos superar uma dificuldade no amor e nos reencontramos com a pessoa que amamos, se fazemos uma descoberta científica, então começamos a compreender o que é a felicidade.
A felicidade é uma ideia fundamental. A construção amorosa é a aceitação conjunta de um sistema de riscos e de invenções.
[1] Eduardo Febbro entrevista Alain Badiou, Filósofo Francês - Direto de Paris - Retirado do site: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19553 - no dia 04 de abril de 2012. Tradução: Marco Aurélio Weissheimer
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