terça-feira, 21 de agosto de 2012

Em meados do século XVIII, era a nação mais capitalista da Europa e portanto do mundo. (Uma Utopia Militante - Repensando o Socialismo - Paul Singer).

         Graças aos efeitos da Revolução Inglesa, que culminou na "Gloriosa Revolução" de 1688, a Inglaterra, em meados do século XVIII, era a nação mais capitalista da Europa e portanto do mundo.

         Foi isso que a predestinou a realizar a revolução industrial. A este respeito, vale a pena invocar o testemunho de Mantoux (1927, p. 94): "1688 assistiu o fim da longa luta travada por sessenta anos pelo povo inglês. Foi uma luta benéfica, pois através dela a Inglaterra ganhou o que nenhuma grande nação européia possuía então − um governo livre.

         Esta liberdade, obtida a um preço tão alto, fortalecida pelos esforços que custou, tornou−se a melhor garantia possível da prosperidade pública e os ingleses, uma vez superadas as dificuldades inseparáveis de um novo sistema político, logo o descobriram.

         O autor de uma famosa descrição da Grã−Bretanha (Chamberlayne, Magnae Britanniae Notitia, 1,42) escreveu em 1708: 'Nosso comércio é o mais considerável do mundo todo e, na verdade, a Grã−Bretanha é, de todos os países, o mais apropriado para o comércio, tanto pela sua situação de ilha como pela liberdade e excelência de sua constituição..."'

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