As empresas teriam a possibilidade de se federar, constituindo o que hoje são cooperativas de segundo grau, terceiro grau etc. Essas multiempresas socialistas também seriam administradas de acordo com os princípios da autogestão.
As empresas socialistas federadas preservariam sua autonomia parcial e a base do poder de decisão teria de ser a assembléia geral de todos os sócios ou delegados eleitos por eles. Portanto, elas seriam muito diferentes das multiempresas capitalistas, que são geridas autoritariamente a partir de um centro único.
A razão de federar empresas seria a economia de escala em serviços comuns (contabilidade, comercialização, pesquisa etc.) e a coordenação de atividades complementares, como o desenho de produtos que uma empresa fornece a outra.
[1] Paul Singer e João Machado, Série Socialismo em discussão, ECONOMIA SOCIALISTA, EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 1a edição: junho de 2000, São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário