Outra experiência de socialismo autogestionário de vulto foi a dos kibutzim em Israel. São comunas que constituem cooperativas integrais, isto é, de produção e de consumo.
Os meios de produção são de propriedade coletiva, o trabalho é organizado e administrado por comitês eleitos, todas as decisões mais importantes são tomadas em assembléia.
A primeira geração de membros dos kibutzim praticou o lema comunista: “De cada um segundo suas possibilidades, a cada um segundo suas necessidades”; não circulava dinheiro na comunidade, homens e mulheres trabalhavam por igual, e recebiam in natura seus meios de subsistência.
O primeiro kibutz data de 1910 e seu número cresceu continuamente, alcançando cerca de 125 mil habitantes nos anos 80.
[1] Paul Singer e João Machado, Série Socialismo em discussão, ECONOMIA SOCIALISTA, EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 1a edição: junho de 2000, São Paulo.
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