Um aspecto delicado é o da competição entre empresas socialistas. Esta não deveria existir, já que seria artificial criar uma oposição de interesses entre empresas socialistas.
O ideal é que se formassem grandes cooperativas de consumidores
– como houve muitas até meados deste século – que pudessem se associar a um elevado número de cooperativas de produção.
Em cada uma delas, a direção seria compartilhada por representantes de trabalhadores e consumidores, de modo que os interesses de ambos estivessem presentes nos planos econômicos a serem desenvolvidos. Isso tornaria a competição entre empresas desnecessária.
[1] Paul Singer e João Machado, Série Socialismo em discussão, ECONOMIA SOCIALISTA, EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 1a edição: junho de 2000, São Paulo.
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