Outra experiência cooperativa que passa por problemas desse tipo são os kibutzim de Israel. Recentemente, têm adotado diferenças de remuneração (no início funcionavam em bases estritamente igualitárias), vêm abrindo maior espaço para o consumo privado (enquanto na origem funcionavam de modo estritamente coletivo) etc.
A partir desses problemas, temos de pensar o que é possível fazer. E quando digo temos de pensar é porque creio que para muitos problemas é difícil encontrar uma solução.
Será possível fazer alguma coisa que permita tirar o máximo proveito da existência dos “implantes socialistas” que crescem hoje, inclusive no Brasil? Alguma coisa que potencialize sua contribuição à luta socialista, e reduza o risco de descaracterização?
[1] Paul Singer e João Machado, Série Socialismo em discussão, ECONOMIA SOCIALISTA, EDITORA FUNDAÇÃO PERSEU ABRAMO, 1a edição: junho de 2000, São Paulo.
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